sexta-feira, 30 de março de 2012

Née des feuilles

E Ela se ergueu triunfante do seu próprio calvário. Batendo de cascos num chão pueril onde pelos selvagens percorriam-lhe a maciez das coxas. A tez morena da sua pele outrora de cal no contraste das silvas, os seus cornos espiralados sob a testa morna de cabra, os seios chupados ainda humedecidos quer pelo orvalho quer pela saliva do Ente que a criou. Na sua vagina o leite derramado da eternidade.

Bona Dea vivante

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