sexta-feira, 18 de maio de 2012

Silhouette de Roses

O luar assola a névoa da tua presença.
Escarnece pensamentos na imensidão
Do sonho, o sopro da vontade voraz,
Tocando o meu vazio oco na solidão.
Que deveras e escassas vezes me enxergas,
Na luz das portadas, qual silhueta,
Assolando a sombra do meu ser.
E por flores que anteriormente colhidas
Me colocarias em madeixas de cabelos.
E beijando-me as têmporas frias,
O tremor das mãos em meu peito.
Ah, se a vontade não escasseia
Que mil amores intrigam a nossa vontade,
Dessa, amantes se invejam,
Sentindo fulgor da mesma ansiedade.
E beijando a carne agridoce dos teus lábios,
Insensato sabor me traz!
Nas veias pulsando fervor ecoando,
Rosas que brotam no coração de imortais.

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